sábado, 22 de janeiro de 2011

Público x Privado

Olá, crianças! Estão se comportando direitinho? Olha lá, hein? Rummm.
Hoje eu vou falar de um assunto sério. 


Conforme a Internet foi se tornando mais acessível e as redes sociais foram se popularizando, as pessoas passaram a confiar mais e publicar coisas cada vez mais pessoais. O problema é que, muita gente utiliza dessas coisas pessoais pra detonar com a vida virtual (e pessoal) de uma pessoa.
Apesar de muita gente avisar sobre os perigos da Internet, tem horas que a gente finge que não tá ouvindo e sai publicando tudo o que quer. Mas no fundo, nós sabemos que as coisas estão cada vez mais perigosas. Acessar informações alheias, tornou-se muito fácil. Pra se ter uma idéia, num simples perfil de rede social é possível saber o e-mail da pessoa, se ela é rica ou pobre, jovem ou velha, que tipo de músicas gosta de ouvir, se tem muitos amigos, se é próxima da família, se gosta de chocolate...
Coisas que, normalmente, seriam boas pra conhecer alguém se não existisse tanta gente mal intencionada. Da mesma maneira que é fácil criar um perfil normal, cria-se um perfil fake (falso) e daí, meu filho... a pessoa faz o que bem entende.
A grande verdade é que, cabe a você decidir o que deve postar, se você quer que todos saibam, se você quer que só algumas pessoas saibam... 
Eu, com dois blogs e mais uma pá de redes sociais por aí, me exponho sim, mas tenho consciência das coisas que publico. Até porque, você não vai querer que um cidadão japonês saiba de coisas que nem a sua mãe sabe, né?

CUIDADO COM O QUE VOCÊ PUBLICA!
Tem gente por aí querendo saber mais sobre sua vida do que você mesmo.

Gentem, eu fiz um Twitter, quem quiser seguir, clique na garotinha de vestido azul ali do lado.

Beijocas e ARRASEM!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Me sentindo um ET em 3, 2, 1...


Durante muitos anos (basicamente toda a minha infância e até o início da adolescência) eu considerava que a minha família compunha-se de mãe e 2 irmãos, só. Devo confessar que senti muita falta de ter uma família grande, sabem? Primos, tios, avós, padrinhos... achava isso o máximo!

Lá de vez em nunca, minha avó vinha nos visitar, visitas essas que sempre acabavam mal, porque quase sempre minha avó discutia com a minha mãe e daí virava aquele furdunço. Então eu não tinha contato nenhum com a família, a não ser com uma prima que vinha sempre nos visitar e sempre trazia alguns de seus 8 filhos pra brincarem comigo e com meu irmão. Fora isso, vivíamos sozinhos aqui.

De uns tempos pra cá, com essa onda de internet e pá, encontramos alguns parentes e começamos a ter mais contato, porém, ainda parecíamos distantes. Aconteceu que, no ano passado, mais ou menos nessa mesma época de Janeiro, minhas tias mandaram pra cá, alguns dos meus primos. De início eu apoiei a idéia, né. Juntar a minha família era algo que me agradava muito. Masssss... velho... meus primos são muito diferentes de mim. Diferentes tipo, MUITO DIFERENTES! COLOSSALMENTE DIFERENTES, ABSURDAMENTE DIFERENTES!!!

Meus primos têm quase a minha idade, mas não se parecem comigo em nada. Na verdade, não conheço ninguém da minha família que não seja meu irmão, que se pareça comigo decentemente. Dia 30 de dezembro eu fui com a minha mãe fazer uma visita pra minha avó e lá vou eu me sentir um ET novamente!

Nunca pensei que eu fosse me sentir tão deslocada na minha própria família! Talvez essa diferença seja porque eu fui criada de maneira diferente, mas, putz... é muito estranha essa sensação de parecer um bicho estranho no meio da sua família...

Ô loco...
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Acreditem ou não, ainda estou recebendo scraps de Natal pelo Orkut. Sim, isso é decadente.


Beijocas e ARRASEM!
Luna, seja bem vinda de volta!